BIOGRAFIA BEE GEES 

 
Os Bee Gees foram uma banda pop do Reino Unido formada pelo irmão mais velho Barry Gibb, e os gêmeos Robin Gibb e Maurice Gibb. Fazem sucesso desde 1966, sendo um dos quatro artistas que mais venderam discos no mundo. Passaram por altos e baixos na carreira e por diversos ritmos musicais, do rock clássico ao pop, passando pela disco music e pelo country.

Em 1961, Barry acaba os estudos, e a família se muda para a área de Surfers Paradise, gastando bom tempo, entre 1961 e 1962 se apresentando em tantos hotéis e clubes quanto podiam. Em setembro de 1962, os Bee Gees participaram de uma audição com Col Joye, grande artista australiano da época, e seu irmão e empresário Kevin Jacobsen. Impressionado com o talento daquelas crianças, Kevin conseguiu uma grande apresentação para eles, junto do grande artista do momento, Chubby Checker, o que deu visibilidade e prestígio a esses jovens.

Kevin conseguiu também com que os Bee Gees assinassem seu primeiro contrato musical com a maior gravadora de artistas independentes da Austrália, a Festival Records, sob a etiqueta Leedon, usando mesmo o nome Bee Gees. Inicialmente, quase chegaram à falir, mas com o sucesso Wine and Women, que chegou ao top 20 em 1965, puderam gravar seu primeiro disco. Em 1967 mudaram-se de volta para a Inglaterra, porém na viagem souberam que sua música Spicks and Specks, já do segundo disco, chegara ao topo das paradas australianas.

Durante o tempo que passaram na Austrália, dois amigos começaram a ajudá-los como banda de apoio: eram Colin Petersen e Vince Melouney. Na Inglaterra, eles entraram como membros permanentes da banda.

O primeiro sucesso mundial da banda foi New York Mining Disaster 1941 em abril de 1967. Entretanto, foi a música Massachusetts, de novembro de 1967, que lançou o trio ao estrelato. Até o fim dos anos 60, foram um quinteto de rock com influências do country e do soul. Tiveram outros sucessos: To Love Somebody em 1967 e Words, Ive Gotta Get a Message To You e I Started a Joke, em 1968.

Em 1969 lançaram o álbum Odessa que culminou na trágica separação do grupo, com a saída de Vince, em meados de 1968, e a de Robin em março de 1969. Colin ainda gravou mais um single com Barry e Maurice, Tomorrow Tomorrow, mas só permaneceu até agosto de 1969, quando foi despedido. Ainda em 1969, Robin gravou seu primeiro disco solo, que lançaria em 1970. Barry e Maurice continuaram e gravaram como Bee Gees até dezembro de 1969. O álbum resultante dessas gravações se chama Cucumber Castle e foi lançado em abril de 1970.

Os Bee Gees começaram 1970 sem existir. Cada um dos irmãos gravou um disco a ser lançado em 1970 mesmo. Entretanto, aos poucos os Bee Gees voltaram a gravar juntos, e o projeto desses álbuns foi largado de lado. O disco dos Bee Gees lançado no fim de 1970, 2 Years On, é resultado dessa vagarosa reaproximação dos irmãos. O disco só tem 3 faixas compostas pelos 3 irmãos juntos. 


Em 1981, os Bee Gees decidiram lançar mais um disco: Living Eyes fracassou devido ao pouco apoio das rádios, que já estavam saturadas de músicas dos Gibb nas paradas de sucesso, e começaram a promover outro ritmo emergente, o punk rock. Após isto, os irmãos decidiram se separar, mas antes gravaram mais músicas, a serem lançadas na trilha de Os Embalos de Sábado Continuam.

Em meados dos anos 80, as equipes começaram a desenvolver diversos trabalhos. A equipe de Robin e Maurice se concentrou em álbuns solos de Robin. Já a equipe liderada por Barry buscou a produção musical para outros artistas. As tentativas solo renderam certo sucesso que, porém, ficou restrito à Europa, Japão e América Latina. Baladas como Juliet (trabalho de Robin Gibb, de 1983), Shine Shine (Barry Gibb, de 1984) e Like a Fool (Robin Gibb, de 1985) nunca estouraram nos Estados Unidos, mas são conhecidas no mundo todo. Já outras pérolas como Hold Her in Your Hand (Maurice Gibb, de 1984), Fine Line (Barry Gibb, de 1984) e Toys (Robin Gibb, de 1986) ficaram bem apagadas, sem estourar em quase nenhuma parte do mundo.

As investidas das equipes como produtores e compositores renderam trabalhos para Dionne Warwick (1982), Kenny Rogers (1983), Diana Ross (1985) e Carola (1986). Para Dionne Warwick, a equipe de Barry produziu Heartbreaker, que tornou-se um dos melhores discos da cantora, com destaques para a faixa-título, All The Love In The World e Yours. Para Kenny Rogers, foi produzido Eyes That See in The Dark, que gerou sucessos como Islands in the Stream e You and I. Para Diana Ross, foi feito o álbum Eaten Alive, do qual foram destaques as faixas Eaten Alive, Chain Reaction e Experience. Já para Carola Häggkvist, numa das únicas reuniões para produção para outros artistas da equipe de Robin Gibb e Maurice Gibb, brotou o disco Runaway, sucesso absoluto com The Runaway e Radiate, lá na Suécia, país natal da cantora.

Em 1985, os Bee Gees começaram a se reaproximar. Começaram a recompor juntos. Desse começo de reaproximação, surgem lindíssimas músicas como Toys, de 1986. Mas ainda não era a volta dos Bee Gees. Houve ainda algumas investidas em direção a produção para outros artistas e projetos solo, até que em outubro de 1986, os Bee Gees assinam com a Warner, voltando então a trabalhar juntos. Em 1987, lançaram o álbum E.S.P que os devolveu ao primeiro lugar em boa parte do mundo, exceto na América, com o sucesso You Win Again. Em 1988, a família sofreu um abalo com a morte de Andy Gibb, que sofria de uma problema cardíaco agravado após anos de uso de drogas e álcool. Mesmo assim, o álbum seguinte, One (1989) foi lançado, em homenagem a Andy Gibb, e conseguiu popularidade na América, ficando entre os 10 + por quase um ano, e originando a turnê ONE FOR ALL, que percorreu Europa e Ásia.

Outros singles e álbuns foram lançados nos anos 90, repetindo sucesso localizado na Europa, Ásia e América Latina. Canções como For Whom the Bell Tolls (1993) e Secret Love (1991) frequentaram paradas no mundo todo, exceto no mercado norte americano. Em 1997 o álbum Still Waters, que ganhou disco duplo de platina, estourou também nos Estados Unidos, levando os Bee Gees novamente ao topo das paradas. Naquele ano, começaram uma grande turnê, chamada One Night Only, que duraria até 1999 e teria sete apresentações, uma em cada canto do planeta. A mega-apresentação no Hotel MGM, em Las Vegas foi gravada e lançada em CD no ano seguinte. Os Bee Gees também escreveram, produziram e cantaram um mega hit de Céline Dion, Immortality, que permaneceu durante um ano nas paradas de todo o mundo.
 
Site Oficial: https://www.beegeesonline.com/